Todos temos o direito de não ler um livro, ou porque não queremos ou não gostamos, "não gostam de ler". Mas um livro é muito mais que uma leitura, é observar as imagens, páginas e, por exemplo, as ilustrações.

É de certa forma, um direito que podemos ou não realizar ao" falar do que se leu".  Cada obra representa a "ínfima e secreta conivências" do autor para o leitor, podemos então guardar para nós essa experiência e mensagem ou contar a alguém, "ninguém nos pede contas dessa intimidade".

Este é um direito com inúmeros benefícios, que se encontra, por vezes, desaparecido,"O desaparecimento da leitura em voz alta é muito estranho"," as palavras pronunciadas começavam a ter existência fora de mim, tinham autêntica vida", atualmente e mais comum efetuar a leitura silenciada, onde o "homem que lê em voz alta" já não se expõem.

Efetivamente, é um direito que oferece conhecimento e novas experiencias, pois nunca sabemos o que pode aparecer nos livros," É a autorização que concedemos a nós próprios de retirar qualquer livro da nossa biblioteca, de o abrir onde nos apetecer e de mergulharmos nele por um instante, … ".

De facto, é um direito que assiste a todos os leitores, amar quem quiserem, até as personagens das obras, assim" amar os "heróis" dos romances", é uma "satisfação imediata e exclusiva das nossas sensações".

Na verdade, todos temos o direito de ler onde e quando quisermos, pois não existe locais próprios para realizar a leitura de um livro, além das salas de leitura.  Desta forma, podemos ler em diversos locais como café, praia, carro e em casa, por exemplo, cabe a cada leitor a escolha de um local onde se senta a vontade para efetuar a leitura do seu livro.

Na verdade, este é um direito de preferência," A propósito de "gosto"", como um romance, "há "bons" e "maus" romances", procuramos sempre os escritores e as obras que satisfação o nosso interesse, "Chegou o momento de exigirmos ao romance mais do que a satisfação imediata e exclusiva das nossas sensações".

Efetivamente, reler é um direito que permite reviver "sob outro ângulo" a narrativa, todos temos esse direito gratuitamente. É, às vezes, nessa repetição de acontecimentos que surgem "novas descobertas" e novas experiências. 

De facto, o leitor tem o poder de escolha de querer chegar ao final do livro ou apenas ler as primeiras páginas ou capítulos. Efetivamente, por não ter mais interesse na narrativa ou simplesmente ser exaustivo, " Mas não é um drama, á assim mesmo".

Os leitores têm o direito de "saltar páginas", embora estejam enumeradas, não temos de seguir essa ordem desejada," continuamos a "saltar páginas" por razões que dizem respeito apenas a nós próprios e o livro que lemos", é por isso, uma escolha de cada leitor " é uma categoria do nosso prazer de ler".