Arriscar-me-ia a dizer que toda esta questão que orbita a inovação disruptiva se pode sintetizar em evolução. Quando o projetor de slides surgiu, estivemos na presença de uma disrupção (evoluímos, introduzimos, resistimos, utilizamos, adaptamos e extraímos o seu potencial em matéria de prática pedagógica). O mesmo aconteceu com o projeto de vídeo e o diapositivo, assim como aconteceu, mais recentemente, com o Zoom, o Teams, e tudo aquilo que está para vir. A disrupção julgo resultar apenas do grau de desconforto que o reconhecimento da necessidade de mudar, e os próprios processos de mudança, geram em nós. Por isso destaco o meu entendimento em como este processo de mudança não é mais do que um processo evolutivo, pelo qual, analogamente, outros já passaram no passado, pelo qual estamos a passar (com a exposição a esta nova realidade e à responsabilidade de a integrar na nossa prática pedagógica), e pelo qual vamos continuar a passar até ao fim das nossas carreiras. É a “prática antiga” com um gostinho de presente, olhando para o futuro. Relativamente ao hypothes.is, não conhecia o recurso, mas estou muito interessado em explorá-lo. Vejo grande potencial naquilo que é o acompanhamento do trabalho dos estudantes quando disponibilizamos textos de apoio de especial relevância, designadamente pela possibilidade de feedback “in situ”, utilizando uma expressão familiar ao domínio da saúde.