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  1. Dec 2015
    1. a minha impressão é que esse discurso não quer dizer nada, é um discurso vazio, e que pode ser interpretado da forma que a Ana Thomaz quiser interpretar em cada situação diferente.

      ela não pode deixar claro o que ela está propondo, porque ficaria muito fácil ver que não existe o não-paradigma, e que qualquer atitude pode ser interpretada como um paradigma, como ela diz.

      o que ela propõe, no final das contas, é um niilismo total: a eliminação de todas as metas, planos, objetivos e meios de ação, por serem todos paradigmáticos, sem a proposta de nada no lugar -- nem mesmo a de alguma prática pura vazia de significado. o que ela propõe é uma loucura que ela mesma, se estivesse lendo isto sem saber quem escrevera, chamaria de "paradigma da criação".