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  1. Jun 2021
    1. esbatem-se as fronteiras entre a vida online e offline, e aqueles conceitos acabam por ser transcendidos pelo de educação onlife.

      Estamos numa era de virtualização que, de acordo com Dujo e Lucas (2020), se constrói através do processo de migração das atividades. O território espacial expande-se até ao ciberespaço e o ambiente virtual é agora um espaço de ação e informação alojados em diversos contextos cujo o seu acesso é fácil, flexível e ubíquo (Dujo & Lucas, 2020). Quando se esbatem as barreiras entre a vida offline e o online cria-se um novo espaço onde o processo de aprendizagem necessita de ser repensado e a sua pedagogia reajustada. Uma pedagogia que responda às potencialidades da tecnologia e que esteja em consonância com a reconfiguração dos tempos e dos espaços em que estamos a viver, ou seja, uma pedagogia onlife.

      Dujo, A. G. & Lucas, J. M. (2020) Towards ‘Onlife’ Education. How Technology is Forcing Us to Rethink Pedagogy. In: A. García (Eds), Blended Learning: Convergence between Technology and Pedagogy. Lecture Notes in Networks and Systems, vol 126. (pp. 1-17). Cham, Switzerland. Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-030-45781-5_1

    2. as tecnologias digitais são encaradas como apenas ferramentas e recursos de apoio à aprendizagem.

      A visão partilhada pela autora é um contrassenso com a Educação Digital Onlife pois limita-se a olhar para o espectro das soluções encontradas para o ensino remoto de emergência em que as metodologias e práticas pedagógicas de aprendizagem do espaço físico foram replicadas no espaço digital. “Estão a utilizar-se na maioria dos casos, as tecnologias de webconferência e as plataformas digitais numa perspetiva meramente instrumental, reduzindo as metodologias e as práticas a um ensino e pedagogia magistral” (Schlemmer & Moreira, 2020, p.24). Pelo contrário, a educação Onlife sustenta uma mudança de paradigma que coloca o ser humano numa realidade hiperconectada “resultante da hibridização do mundo biológico, do mundo físico e do mundo digital” (2020, p.25).

      Moreira, J. A. ., & Schlemmer, E. (2020). Por um novo conceito e paradigma de educação digital onlife. Revista UFG, 20(26). https://doi.org/10.5216/revufg.v20.63438

  2. Nov 2020
  3. elearning.uab.pt elearning.uab.pt
    1. rely mainly on data inher-ent in the communication style

      Como são aspetos mais visiveis e diretos, tendemos logo a tirar as nossas conclusões a partir desses pequenos aspetos. Por exemplo, se alguém escreve com erros ortográficos pode logo despoletar o desinteresse por parte do seu par, apesar de na realidade, se não soubesse dessa característica, a outra pessoa manteria o interesse.

    2. because emotion andaffect are complicated psychological constructs

      As emoções e os afetos são construções psicológicas complexas bem como o conceito de ciberespaço.

    3. attributional processes

      Informação externa imprecisa (ou totalmente fasa) e emocoes pessoais serem despoletadas por objetos imaginários momentaneos que acreditam ser reais

    4. Experiences of presence on the one hand andemotions on the other, it is argued, are conceptu-allyorthogonal to each other

      As experiencias de presença e as emoções são estados considerados distintos mas empiricamente podem estar corelacionados, embora necessitem de mais estudo.

    5. communication is in a wayricherthan face-to-face communication in thatit can employ various add-ons

      A comunicação online possibilita-nos uma visualização direta e instantânea do que queremos transmitir, com o auxilio de imagens, gifs etc. É possivel também a tradução automática da língua caso estejamos a falar em línguas diferentes

    6. physicalinformation is totally missing

      o facto de não serem visiveis as características fisícas do indíviduo origina a criação de perfis falsos ou catfish - quando se fazem passar por outra pessoa. Por outro lado, minimiza os esteriótipos

    7. different social environment hasemerged

      devido às ferramentas de comunicação serem usadas em grande parte, entre desconhecidos

    8. pág. 304 A proposta conceptual avançada neste capitulo refere-se em às comunicações na internent com relevancia para a comunicação entre estranhos. O ciberespaço tornou mais comum o encontro com estanhos ainda que em modo virtual. Há varias ferramentas de comunição (blogs, mails, foruns...) que são convinientes e de certa forma seguros. Estas interações passaram de ser apenas entre familia/amigos e conhecidos para pessoas que são estranhas uma à outra.

    9. much less is known and understood aboutthis subject in the context of cyberspace

      Ainda há muito pouco conhecimento sobre as dinâmicas de criação, desenvolvimento e fluxo das emoções no contexto do ciberespaço devido à: • Relativa novidade da internet como um veículo de comunicação • Escassez de investigação científica nesta área da psicologia

    10. although these emotions aresubjectively experienced as authentic, well-founded and even rational, they frequently relyon erroneous information that the interactingparties – self and partner/s – supply simultane-ously and actively, apparently out of a need tosatisfy psychological needs, whether the motiva-tion for doing so is malicious or innocent.

      As emoçoes em contexto da comunicação online são subjetivamente vividas como autênticas e racionais mas assentam em informação errónea que as partes envolvidas fornecem, com o aparente objetivo de satisfazer necessidades.

    11. cognitive-processing

      Recepção do estímulo e a resposta a informação/estimulo recebido

    12. EmotionalIntelligence

      Capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.

    1. É interessante ver como as emoções fantasma são fantasmas apenas no nome porque transitam imediatamente para a nossa realidade. E isto acontece sobretudo quando nos cruzamos com conteúdo que até nem nos é diretamente vocacionado. Por vezes, ver algo na internet pode-nos alegrar os próximos instantes como ter o efeito totalmente contraditório. Esta inteligência emocional que nos é reconhecida, permite-nos reconhecer como avaliar e lidar com os nossos próprios sentimentos bem como com os dos outros. Isto permite-nos ter uma empatia virtual, onde nos colocamos no lugar do outro e sentimos em nós próprios as suas emoções. Estou-me a lembrar de vídeos de salvamento de animais, histórias virais de superação que de um modo geral nos deixam satisfeitos ou, pelo outro lado, quando nos são expostas injustiças e não conseguimos ultrapassar o nosso descontentamento nos momentos a seguir. Relativamente à riqueza da comunicação online, concordo com Barak, pois desta forma é nos facilitada a visualização de certas coisas que não seriam se estivéssemos numa conversa face-a-face. Por exemplo, quando quereremos descrever uma cidade, não há melhor forma que mostrar uma imagem. A comunicação online possibilita-nos uma visualização direta e instantânea do que queremos transmitir, se assim quisermos claro.