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  1. Aug 2015
    1. Gugu está comparando a prática da santidade a uma técnica, como por exemplo uma arte marcial ou uma dança, que você no início treina e pensa cada movimento, mas as coisas não saem bem, porém depois de um certo tempo de treino os movimentos começam a sair naturalmente, e você não pensa mais -- aliás, se você pensar demais atrapalha.

      "quem é esse sujeito está fazendo esses movimentos?", pergunta Gugu (e o sujeito que está praticando).

      e a resposta de Gugu é Deus.

      "isso aí é Deus. e ele não está tão distante assim quanto parecia, ele é mais interior a mim do que a mim mesmo."


      vou escrevendo enquanto ouço aqui, então fica meio confuso, mas o negócio aqui é que o que eu estava chamando, seguindo Olavo, de razão espontânea, Gugu chama de Deus. será que só nesse caso, ou nos outros que eu identifiquei, como o do corpo sentindo vontade de fazer xixi quando está mais perto do banheiro? não é possível (ou é?), por no caso do xixi é uma coisa claramente física, uma função quase automática do corpo, mais típica dos exemplos tratados no livrinho do cérebro lá, do André.

      o caso das cartas e da mão que sua, do Olavo, é claramente físico ou não? e o caso do golpe de arte marcial, ou da flecha que acerta o alvo? essas coisas são físicas, envolvem um movimento físico, que pode ser matematicamente calculado e executado por uma máquina (ou não?), mas Gugu está dizendo que é Deus.