sentimento de pertença

O metaverso nas escolas e nas universidades, também deve ser visto como um recurso pedagógico digital de apoio para portadores de necessidades especiais (PDE), porque aumenta o sentimento de pertença com a criação de avatares que podem ser programados para usar linguagem de sinais e legendas permitindo que alunos surdos ou com deficiência auditiva participem das atividades com facilidade e efetividade. Muitos alunos PDE, desistem da escola ou das universidades, porque não se sentem realmente incluídos no ambiente e muitas vezes não recebe um suporte pedagógico adequado para a inclusão e permanência na instituição. O metaverso e outros recursos inovadores aplicados aos ambientes virtuais de aprendizagem podem transformar as vidas destes jovens, tornado suas expectativas para um futuro profissional concretizáveis.

Isso rompe com os limites da sala de aula física, aproximando o mundo físico do virtual e tudo acontecendo em um tempo real (LEITÃO, 2022), o que tem despertado o interesse dos alunos que nasceram nas “duas últimas décadas e encontraram uma realidade mediada pelas tecnologias digitais

Os alunos que nasceram nas duas últimas décadas, são nativos digitais, cresceram em um mundo fortemente influenciado por tecnologias digitais e seu ritmo frenético de evolução dos últimos tempos. Isso moldou as expectativas e interesses destes jovens em relação a forma de aprender e a forma de se relacionar socialmente. O metaverso na educação se alinha com as expectativas desta faixa etária de alunos, pois para eles é naturalmente atraente, estão sempre envolvidos no cotidiano com as tecnologias, dominam as novidades com facilidade maior que outras gerações. Romper os limites da sala de aula tradicional, oferecendo uma educação mais interativa, personalizada, colaborativa, relevante e envolvente é acompanhar o ritmo e comportamento totalmente digital deste público, que já vivem imersos na tecnologia do amanhecer ao anoitecer. Sem dúvida, o metaverso na educação é um elemento que deve se integrar as demais práticas pedagógicas digitais, sem desprezar ou eliminar as práticas pedagógicas analógicas eficientes para outros conteúdos.

MDV3D Modelos Didáticos Virtuais 3D

Alguns conteúdos e conceitos complexos podem ser mais difíceis para compreender, absorver e reter nos métodos tracionais de estudo. Então, o MDV3D pode ser um facilitador tanto para o docente que está a acompanhar este processo de ensino, quanto para os alunos como aprendentes. Atende a dificuldades individuais e particulares de aprendizagem, que o aluno normalmente teria com o mesmo conteúdo, na sala de aula física.

No metaverso, essa navegação anatômica pode acontecer com um corpo humano vivo. Ou seja, ele viabiliza uma experimentação para além de uma sala de aula comum (Pereira, 2009).

Colegas, as potencialidades são incríveis, não é mesmo? Há outros exemplos, como, os alunos da biologia estudarem organismos celulares visualizando com nitidez e perfeição processos biológicos em nível microscópico; na engenharia civil e arquitetura os alunos podem projetar, construir e inspecionar suas obras verificando a integridade estrutural, testando suas funcionalidades práticas e aperfeiçoá-las antes de iniciar a construção física.

" fazendo uso da linguagem textual, oral, gestual e gráfica"

O benefício da integração de múltiplas linguagens gera inclusão, engajamento, colaboração e compreensão extensiva. Então, a aplicabilidade do metaverso na educação transforma a maneira como os alunos aprendem. Mas o importante, é que este acesso seja equitativo. Vamos torcer para que isto aconteça em todo sistema educacional, seja no nível escolar ou universitário.