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  1. Dec 2016
    1. I do sometimes get a lot of value out of my math or hardware skills, but I suspect I could teach someone the actually applicable math and hardware skills I have in less than a year. Spending five years in a school and a decade in industry to pick up those skills was a circuitous route to getting where I am.

      Wrong. If you just explained your skills to other people, like a textbook does, no one would understand, unless they have accumulated personal experience similar to yours -- which they would call, after the fact, "a circuitous route" to learning the textbook content.

  2. Mar 2016
    1. No final deste podcast os dois participantes começam a reclamar do fato de que as pessoas vão para a escola e aí os tipos de amigos que eles fazem são só pessoas que arbitrariamente nasceram mais ou menos perto da mesma data que eles e que moram mais ou menos perto, o suficiente para irem estudar na mesma escola.

      Eles reclamam que ninguém tem tempo ou oportunidade ou é ensinado a respeito da possibilidade de se procurar -- e encontrar -- pessoas que compartilham os mesmos valores e os mesmos interesses que você.

      Isto é exatamente o que o Olavo disse que era o que acontecia no Brasil, mas não nos Estados Unidos.

  3. Feb 2016
    1. unstrategy

      I unschooled all my kids. Is that akin to unstrategizing? Is unstrategizing the same as doing nothing, the same as one hand clapping, the same as that damned finger's silent pointing at the moon?

  4. Oct 2015
    1. Há aqui uma confusão: pois uma coisa é o nome da letra, outra é o valor fonológico dessa letra. Eis outro exemplo: o professor diz à criança que “cê” com “a”produz “ca”.

      Que coisa. Eu com 6 anos percebi isto. Será que a professora disse? Talvez. Talvez tenha dito "esta regra não se aplica direitinho a todas as letras", mas talvez não tenha dito nada. Eu, no entanto, me lembro perfeitamente de ter consciência de que a regra funcionava, mas de que havia exceções.


      O mais importante, porém, é saber como eu adquiri essa consciência. Acredito, hoje -- mas aí já é difícil dizer se isto é verdade ou não --, que quando me ensinaram a técnica do b com a, ba, eu já sabia ler e não tinha me dado conta ainda, ou aprendi mais ou menos imediatamente.

      A hipótese pessimista é de que eu aprendi a ler simultaneamente ao ensino da técnica, o que, diriam alguns equivale a dizer que eu aprendi com a técnica. Não me parece que seja o caso: como eu poderia ter aprendido com a técnica e, imediatamente, durante o próprio ensino dela nas aulas do segundo andar com janelas grandes da Escola Bumba-Meu-Boi, eu já ter capacidade de julgar o próprio ensino e complementar a regra que me era apresentada com ressalvas sobre as suas exceções?

      A conclusão é que eu aprendi a ler, mas não por causa da técnica. Ou: eu aprenderia a ler indo à escola ou não.